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MÍDIA NEWS

Do Apagão de Dados nos EUA ao Recorde do Ibovespa

  • enricoballarati
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
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Ainda sob o apagão dos dados, a incerteza sobre a direção da atividade econômica americana aumentou a dificuldade de leitura dos indicadores e de se projetar os próximos passos. Em função dessa situação nos EUA, entre outros fatores, observamos que no mês de novembro a volatilidade subiu, mas sem maiores consequências estruturais.


Nesse ambiente sem dados sobre emprego e inflação nos EUA, aliada à uma situação mais complexa na geopolítica global, as bolsas oscilaram com viés de queda, ouro e petróleo subiram, a discussão sobre bolhas aumentou bastante e o bitcoin desabou. Apesar de muitas teorias, o lucro das empresas americanas superou as expectativas e IA segue alimentando esperanças de produtividade global acelerada.


Na China, tanto produção industrial quanto varejo desaceleram e o Governo reage com agenda pró consumo, mantendo a exportação de desinflação para o mundo. Independente da conjuntura, China está se mostrando bem mais resiliente e preparada para os embates globais do que os formuladores americanos esperavam.


Falando em Brasil, cresceu nossa expectativa de início do ciclo de baixa da taxa Selic a

partir de janeiro, com sinais de inflação mais acomodada e atividade mais fraca. A eleição em 2026 traz dificuldade de leitura da macroeconomia e, por consequência, da política monetária. Para os mais atraídos pelo risco, aparecerão muitas oportunidades, mas com bastante emoção pela frente, afinal a promessa de mais gasto fiscal, uma nova regulação do Imposto Renda para pessoas físicas, aliado à uma política monetária restritiva, resultará em uma aceleração com o pé no freio, o que não é muito eficiente.


De qualquer maneira, o ano está se desenrolando bem para o Brasil, com crescimento do PIB, dólar e inflação em queda, ações em alta, boa safra agrícola e sentimento da população em alta.


Também tivemos a resolução do caso Master que, após longo período de inconsistências, caminhou para a intervenção do BC, que está se mostrando organizada e sem contaminação.


O ambiente de crédito privado se recuperou após o susto do calote da Ambipar, com reflexo nas emissões no mercado primário e abertura dos prêmios. Porém, onde observamos uma maior desvalorização foi nos títulos de infraestrutura, após o vai e vem do

Governo sobre a nova regulação tributária. Tem sido padrão a presença desses títulos nas carteiras dos investidores, como diversificação e benefício tributário, mas, ao final, isso não ajudou na rentabilidade mensal.


Companhias divulgaram seus resultados do 3T25 com boa sequência, porém um pouco abaixo do trimestre anterior, com o peso do juro fazendo um maior estrago nas empresas mais endividadas. No portfolio dos produtos da Panamby, tivemos excelente performance no crédito privado, depois do evento Ambipar, assim como nos fundos Multimercado, que também performaram bem.


Nossas carteiras também renderam bem no mês, sendo que, no curto prazo, será necessário um maior esforço de planejamento tributário e sucessório para o ajuste às novas regras de IR sobre renda e riqueza, aprovados na virada do mês e que valerão já no ano de 2026. 


Boa leitura!!



 
 
 

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