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MÍDIA NEWS

Sinais tênues de desaceleração da economia americana




Há mais de um ano se espera a queda da impressionante atividade econômica americana que, porém, desafiou e venceu a todos os analistas, mantendo tanto a renda, quanto o consumo e o emprego, em um cenário próximo ao nirvana econômico.

Mais recentemente, alguns indicadores começaram a mostrar certa acomodação e embora incipientes, se nossa análise estiver na direção correta, poderemos ver a taxa de juro nos EUA iniciar um novo ciclo de queda na virada desse ano. Esse fato poderá propiciar uma nova rodada de ajuste nos preços de ativos financeiros globais.

Enquanto isso, a China voltou ao cenário com a divulgação de dados e determinações governamentais, que trouxeram confiança aos investidores, renovando a expectativa de manutenção no ritmo de crescimento do PIB em torno do 5% a.a. A Europa, com inflação mais comportada e atividade mais fraca, deverá iniciar o ciclo de queda da taxa de juro em junho e o Japão tem atraído a atenção, tanto pela retomada econômica, quanto pela política monetária.

No Brasil, iniciamos o mês de maio com anúncio da alteração positiva na perspectiva de crédito soberano, mas a partir daí, notícias desagradáveis desmontaram a expectativa de melhora no cenário brasileiro. Apesar do mercado internacional ter performado bem, os ativos brasileiros não acompanharam e se desvalorizaram no mês.

No curto prazo, inflação mensal, arrecadação e crescimento do PIB no Brasil são as histórias boas. Quando se olha mais a frente, os riscos são as contas fiscais, apatia do investimento e baixa competitividade, diminuem a visibilidade para o cenário mais benigno. Investimento em títulos de crédito renderam bem e seguem como alternativa, com boa relação de risco x retorno, tanto no mercado brasileiro quanto no internacional.

Apresentamos nessa carta mensal o andar da carruagem do setor de “utilities”, tanto no Brasil quanto internacional, com foco no segmento elétrico. A acelerada demanda por chips, que cresceu bastante desde a pandemia e ainda mais com o crescimento da inteligência artificial, está impactando a necessidade de energia que, somado ao processo de transição climática, deverá pressionar os preços no futuro.

Portanto, considerando o cenário turbulento, mas com chance de mudanças no horizonte, sugerimos alocação em produtos líquidos e de baixo risco.

Boa leitura !!







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