Panamby Perspectivas - 22.11.21 O resumo dos acontecimentos importantes dos próximos dias em minutos
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O pano de fundo do panorama internacional permanece o mesmo: as economias avançadas terão que fazer ajustes em suas políticas macroeconômicas, em maior ou menor grau, e os emergentes terão que arcar com os seus ajustes e com as consequências dos ajustes dos países ricos.
Mas, nas últimas semanas as falas dos bancos centrais foram mais cautelosas quanto a antecipação de retirada dos estímulos, ainda que o reconhecimento da pressão inflacionária seja bastante explícito.
Alias, as pressões inflacionárias já começam a aparecer nos debates geopolíticos. Tanto que se espera que governos como o americano e o chinês utilizem suas reservas de petróleo para conter a pressão dos preços de energia.
Fique de olho na agenda desta semana:
No Brasil será divulgado o IPCA-15 de novembro. Nossa projeção é 1,04 para a variação mensal e 10,56% no ano. A inflação em dois dígitos mantém a política monetária em foco. Esperamos que o COPOM eleve a Selic para 11%, com alta de 150 pontos em dezembro, seguida de uma alta de 100 pontos em fevereiro e 75 pontos em março.
Também serão divulgados os dados de transação corrente e carteira de crédito em outubro.
Nos Estados Unidos, os destaques serão a ata da última decisão de política monetária - que anunciou a redução do programa de recompra de títulos de longo prazo - o PCE de outubro (inflação meta do FOMC), o PIB do 3 trimestre e o índice de sentimento calculado pela universidade de Michigan.
Além, da definição do novo presidente do Federal Reserves esperada para antes do feriado de Thanksging, que acontece na quinta-feira. A recondução de Jerome Powell é sinalização de continuidade, já a nomeação de Lael Brainard deve ser lida pelos mercados com um aumento do viés dovish no FOMC.
Na China, o destaque será a decisão de política monetária, mas o consenso espera manutenção das taxas de juros de 1 e 5 anos.
Boa semana e bons negócios!
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