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MÍDIA NEWS

Correção das expectativas

  • enricoballarati
  • 4 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Cenário para os próximos 4 meses





A partir da divulgação de um indicador econômico americano mais fraco no início de agosto, a volatilidade nos mercados financeiros globais reapareceu com rápida diminuição das posições em ações e moedas. Esse evento foi realimentado por fatores pró cíclicos que aceleraram a desalavancagem de portfólios e, apesar do mercado se manter funcional nesse período evitando alastrar-se, demonstra como questões estruturais continuam merecendo extra cuidado por parte dos formuladores de política econômica.

 

Impacto no Brasil e Mexico foi muito forte na 1ª semana do mês e, assim como nos países epicentro da desalavancagem financeira, tiveram expressivo alívio posterior. O Real chegou a desvalorizar 5% e zerou no mês, Ibovespa subiu 7% com fluxo externo, mas o juro continua arisco e com fuga de investidores com coragem para aplicar em títulos soberanos. O receio dos investidores continua sendo com o descontrole dos gastos públicos e a dinâmica de crescimento da dívida pública, que além de se tornar difícil de gerenciar, pode travar a boa gestão dos recursos públicos já em 2025.


Enquanto isso, ou talvez em função desse estímulo fiscal, a atividade econômica brasileira segue forte com empregos e salários em alta, venda pujante de bens e de serviços. Com economia vigorosa, seria a oportunidade perfeita para a desaceleração do impulso público e da busca do equilíbrio orçamentário, mas como isso não vem, se tornou consenso a necessidade de alta do juro básico a partir do próximo Copom, em 18 de setembro.


Comentamos, abaixo, também a temporada de resultados das companhias brasileiras listadas, que refletiu este cenário benigno com figuras financeiras saudáveis e com boa perspectiva a frente. Tanto vendas como alavancagem financeira melhoraram, apesar que lucro se manteve no mesmo patamar.


Tanto ações quanto títulos de crédito valorizaram no mês, no Brasil e nos EUA. Ao mesmo tempo em que o resultado das empresas americanas continuou mostrando a robustez da atividade, o cenário comportado de desalavancagem das dívidas privadas mantem o segmento de crédito em alta.


Interessante atentar que apesar do vigor da economia nos EUA, que se propaga em outras regiões do mundo, a ansiedade e preocupação dos analistas e investidores com o risco de uma parada bruta e eventual recessão, está alto. Como se percebe no evento do início do mês, indicadores econômicos estão sendo avaliados com lupa e os mercados claramente tem um viés de proteção quando algo sugere desaceleração maior que o esperado.


Enfim, mercados mostraram substancial resiliência e se recuperaram ligeiramente após a considerável volatilidade do início do mês. Assim continuamos sugerindo aos nossos clientes a manutenção dos recursos financeiros em ativos líquidos.

Boa leitura !!









 
 
 

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