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MÍDIA NEWS

Acomodação


Novembro foi um mês longo para as análises políticas e macroeconômicas, tanto global, quanto brasileira. O impacto da expectativa da futura administração norte-americana, o andamento dos conflitos territoriais em diversas regiões do mundo e a perda da credibilidade no ajuste fiscal brasileiro, moldaram a oscilação de preços dos ativos.

Espera-se a imposição de tarifas comerciais aos países que exportam aos EUA, o que impulsionou o dólar e o juro americano. A gestão Trump deverá ser tudo menos entediante, portanto, deve-se relativizar quaisquer projeções. De qualquer maneira, o mercado se posicionou  com essa expectativa e o fluxo de noticias até a posse, em 20 de janeiro, será relevante. Além disso, a expectativa de menos regulação nos negócios está ajudando a puxar o preço das ações americanas, em um ambiente econômico pujante, com demanda e renda em alta, sustentando a perspectiva de lucros crescentes das empresas.

No Brasil, a leitura dos analistas é que a dinâmica altista da dívida publica é preocupante. Entretanto, essa aflição não é compartilhada pelo Governo, que perdeu a recente oportunidade de ajustar os gastos públicos na busca do equilíbrio fiscal.  A partir desse cenário, a expectativa é que o juro siga em alta, com a constante desvalorização do Real, caminhando para inflação mais alta e a consequente desaceleração econômica nos próximos dois anos.

Em função desses fatores, nossas posições continuam concentradas em Renda Fixa, com aplicações em CDI+ e fugindo de IPCA+. Obviamente, preferimos as ações norte-americanas, mas compramos empresas brasileiras exportadoras e com boa estrutura de capitalização. Também mantemos posição em ouro, em Dólar americano e Libra esterlina, vendido em Euro e Yuan.

O Fundo de Crédito Privado da Panamby mantem a estratégia de comprar de títulos de empresas com boa transparência e acesso ao mercado de capitais, procurando sempre companhias que apresentem lucros crescentes, mesmo nesse ambiente desafiador.

A carteira dos nossos clientes está composta por títulos de crédito pós fixados, negociados a taxa de juro de CDI+, ouro e uma pequena parcela em fundos multimercados, que podem se aproveitar de algumas arbitragens e distorções dos mercados. Na composição da diversificação, estamos mantendo o mínimo possível em fundos imobiliários e papeis pós fixados, negociados a uma taxa de IPCA+.

 

Boa Leitura !!



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